| Título: | A inteligência na tomada de decisão judicial: o uso da artificial, sem o desuso da natural |
| Autor: | Lima, Leonardo Tibo Barbosa |
| Resumo: | O presente artigo analisa a complexa interseção entre a inteligência artificial (IA) e a função jurisdicional, abordando o debate sobre a aptidão da IA para substituir o trabalho dos magistrados. Defendese que, embora a IA possa otimizar a celeridade processual e a gestão, sua função no Poder Judiciário deve ser estritamente auxiliar, nunca autônoma, preservando a centralidade do juízo humano. A hipótese central é que a Justiça deve incentivar o uso livre de sistemas de IA pelos magistrados, inclusive os desenvolvidos pela iniciativa privada, priorizando a capacitação contínua dos juízes para atuar como filtros éticos e garantidores da conformidade com os princípios legais e constitucionais. Argumenta-se que a concorrência entre soluções privadas impulsiona a qualidade e que o rigoroso preparo dos magistrados os habilita a exercer a supervisão humana efetiva e a responsabilidade integral pelas decisões, refutando a ideia de delegação da função jurisdicional. Por fim, criticam-se as normas que restringem o uso da IA privada, defendendo um modelo que combine o avanço tecnológico com a irrenunciável prudência e humanidade da magistratura. |
| Assunto: | Inteligência artificial, aspectos jurídicos, Brasil |
| Decisão judicial, Brasil | |
| Princípio do juiz natural | |
| Juiz, formação profissional | |
| Formação do Juiz | |
| Poder judiciário, Brasil | |
| Conselho Nacional de Justiça (Brasil) (CNJ) | |
| Idioma: | por, eng |
| Referência: | Lima, Leonardo Tibo Barbosa. A inteligência na tomada de decisão judicial: o uso da artificial, sem o desuso da natural. Revista do Tribunal Regional da 3ª Região, Belo Horizonte, v. 70, n. 110, p. 139-150, jul./dez. 2024. |
| URI: | http://as1.trt3.jus.br/bd-trt3/handle/11103/93236 |
| Data de publicação: | 2024-07 |